segunda-feira, maio 18

E aí, broto?



E aí broto, quer dar uma olhada no meu calhambeque? Vem pra minha festa de arromba e vamos balançar o esqueleto. Sumpimpa, pão?




Eu tenho sex appeal, não há como negar. Em outras palavras, eu sou untesão, pura çedução, um brotinho 8)

Não acha?
;x


domingo, maio 3

Chá ou café?

Eu odeio visitas.
Completamente: odeio visitar e odeio ser visitado, principalmente. É uma coisa involuntária, impossível resistir; então evite me visitar. Só se rolar mui secso selvagem, aí eu posso ponderar. Até pensar no assunto se você for me presentear com um peixe-boi ou uma Katy Perry vestida de noiva, mas se esse não for o caso, não me visite.
Não é nada pessoal, nada de errado com você, é comigo mesmo. Eu até poderia dizer que é hereditário, aí um motivo, mas não é. Todos da minha família são bons anfitriões, simpáticos -até certo ponto-, fazem o convidado sentir-se em casa e tudo mais. Não fazem feio também visitando, exceto, é claro, quando a minha avó passa da segunda tacinha de vinho. :x Daí baixa o barraco, nega! Tá... não é bem assim.

Mas e quando chegam aqueles "parentes-de-datas-especiais"? Termo designado para aquelas pessoas que tu só vê nos natais e quando alguém morre. Aquelas tias-avós de 2º grau -que no fundo, não tem parentesco algum contigo- que ficam apertando as tuas bochechas e sempre dizendo: "Da última vez que eu te vi era desse tamaíínho". Tipo, independente de que se tu viu a velha faz dois anos ou dois dias, tu sempre era "desse tamaíínho" (com ênfase no i, por favor) da última vez que ela te viu. E aqueles primos-cunhados do inferno que te batem no ombro e largam aquelas frases básicas: "E as namoradinhas, hein hein?". E tu sorri, ? Achando tudo ótimo, claro.

Por isso eu sempre me escondo em dias de festas/jantares/visitas. Não preciso ficar sorrindo pra ninguém, fingindo achar graça das piadas infames, ser observado por todos (sem exceção!) e ficar respondendo sempre as mesmas perguntas. "Como vai indo o colégio? E os estudos? Tudo bem na escola?" Como se eles se importassem. Eu sempre quis me rebelar em um dia desses, sabe? Pular em cima da mesa e gritar que se importassem mais com o penico do caçula e que não ficassem mais comentando, discutindo, cochichando sobre o Guilherme, sobre o cabelo do Guilherme, o colégio do Guilherme, o jeito que o Guilherme se senta, as roupas do Guilherme, o diabo a quatro do bendito Guilherme! Putz u.u

E além de ser muito desconfortável receber e manter os convidados em paz, sem ter um ataque de pelanca nem nada do gênero, o pior de tudo é se despedir. Constrangimento básico: aquela beijação toda, abraço pra lá, presente pra cá, a bisa gritando que esqueceu a dentadura e tu lá, sorrindo. Pedindo a Deus que essa cambada toda se enfie nos carros e nunca mais volte. Ahh.. e quando acaba? \o/ Tu com aquele sorrisão no rosto -enfim verdadeiro- e agradecendo que o próximo natal está bem longe. Tomara que ninguém morra antes disso.